TV por assinatura

O fim da televisão como conhecemos

Calma pessoal, esse post não é obviamente uma notícia. É apenas uma reflexão sobre os rumos que a humanidade está tomando e, principalmente, como a evolução da tecnologia mudará nossos costumes e deverá sepultar a televisão nos moldes que conhecemos hoje.

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Não iremos nos alongar muito para deixar espaço para que você leitor discuta a respeito do tema: até quando teremos a TV da forma que conhecemos.

Matéria original de 2012 atualizada em julho de 2016!

Sobre o fim da TV por assinatura

Há algum tempo a mídia especializada já comenta que o serviços On demand, via streaming, ou ainda OTT, que permite a visualização de conteúdo à qualquer momento e hoje em dia também ao vivo, em algum momento irão sepultar os modelos de TV aberta e paga que temos hoje.

Com qualidade Full HD e até 4K em serviços como o Netflix e até no Globo Play (que é gratuito), garantido por conexões de internet modernas, esses serviços mostram-se mais promissores e evoluídos do que qualquer operadora de TV no mundo conseguiu mostrar que é capaz até aqui.

Veja também: o que é a TV por assinatura de hoje

Se analisarmos a fundo, perceberemos que essa é uma previsão que pode até ser considerada tola, pois basta observar o próprio comportamento das teles para identificar que este é o futuro.

O difícil é ter certeza de como será o modelo futuro de TV por assinatura no mundo. Hoje temos um hibrido: é preciso assinar um dos pacotes tradicionais, instalar receptores, antenas, etc para então ganhar uma senha de acesso aos aplicativos que permitem ver os canais e programas em qualquer lugar.

Essa tendência é interessante porque ela tem permitido uma transição tranquila para os dois públicos: o tradicional que nunca irá assistir um jogo de seu time na tela do celular (e que prefere o televisor na sala ou quarto) e seus familiares, muitas vezes mais jovens, que querem assistir a tv em uma janela do PC enquanto fazem outras coisas.

Adivinhar preços, modelos e quais canais sobreviverão não são coisas fáceis de se prever ainda, mas não vemos muitas saídas. A transmissão via satélite está fadada ao fim nos próximos anos, e a TV à cabo pode muito bem aproveitar todos os benefícios da expansão da rede para oferecer todos os serviços comuns (TV, internet e telefone) em um serviço único, via internet, eliminando até mesmo os receptores para aqueles assinantes que já tenham smart TVs ou adaptadores multi função, como o Google Chromecast e o Appl TV.

E sobre a TV aberta

Foram décadas para mudar do preto e branco para o colorido. Décadas para resolver aumentar a definição do som e imagem dos canais. Anos para concluir o processo de eliminação do sinal analógico de péssima qualidade (que ainda demorará mais alguns anos para ocorrer).

Não bastasse a demora, a tecnologia adotada para o Brasil já nasceu defasada, oferecendo poucos recursos além da alta definição de som e imagem. Investiu-se em uma tecnologia que não é barata e que no máximo agregou um EPG simplório e uma interatividade extremamente limitada.

Não perca: a Decadência da TV aberta brasileira

Não queremos dizer que a transição não era importante, mas ela foi tão cara para as emissoras e também para o povo, demorada e problemática, que não deveria entregar um produto que já é defasado tecnicamente e que está fadado ao fracasso em breve.

Hoje algumas das grandes capitais do país já possuem sinal aberto da Rede Globo ao vivo pela Internet, podendo assistir no PC, tablet ou Smartphone.

Se o maior canal do Brasil e da América Latina já está migrando para a internet, esqueçam meus amigos, a TV Aberta está muito próxima do fim (ao menos na transmissão terrestre tradicional).

A substituição da TV aberta pelo Youtube/Netflix e da TV fechada pelo conteúdo On Demand

Em resumo, a internet irá mais cedo ou mais tarde substituir a televisão, seja aberta ou fechada. Dia após dia o ato de ver clipes de música, episódio de novelas, séries, documentários, vai sendo transferido para a Internet (e hoje de forma legal, paga em muitos casos).

Os lucros agora vem de anúncios clicáveis em vídeos, sites e afins, sepultando o antigo modelo de propagandas fixas.

Outro especial: o presente, passado e futuro da TV paga no Brasil

É realmente uma questão de tempo para que a maioria dos usuários utilizem esse meio e que a internet possibilite transmissões em altíssima definição ao vivo para a maioria da população.

Ressaltamos que o objetivo da matéria está muito longe de ser sensacionalista e de nos colocarmos na posição do “profeta do apocalipse”.

A tragédia (ou evolução como prefiram chamar) já é anunciada há anos, e aguarda apenas o ciclo do aperfeiçoamento da internet e da qualificação dos usuários se encerrar, para findar com as transmissões limitadas, estáticas e antiquadas da televisão tradicional.

TV como objeto nostálgico

Haverá quem preze pelo “charme” de esperar pelo capítulo da novela sempre no mesmo horário, mas que assim como as máquinas de escrever, câmeras fotográficas com filme e tantos outros exemplos, tornaram-se produto (ou serviço) de pequeninos nichos nostálgicos e não mais do que isso.

Confira: como será a TV do futuro

A sociedade caminha para o livre acesso ao conteúdo, onde os ganhos não se resumem ao entupimento e alienação das pessoas com comerciais recheados de baboseiras e mensagens subliminares.

É a era digital, da interatividade, onde apenas o nome de uma emissora não garantirá mais a existência de atores e profissionais sem qualificação ou carisma, com conteúdo de baixa qualidade que se aproveita da fraqueza intelectual da massa para sobreviver e lucrar.

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exorbeo

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