Nesse primeiro post sobre animes (daremos um foco maior aos mais antigos), falaremos de Bucky (Jibaku Kun no Japão). De autoria de Ami Shibata, mangaká praticamente desconhecida no cenário internacional, Bucky foi sua principal obra, concebido primeiramente como mangá entre 1997 e 199, alcançando um relativo sucesso no Japão.
Em outubro de 1999, a empresa japonesa Softx Trans Arts criou 26 episódios da série no formato anime, os quais transmitidos até março de 2000 no Japão. Imediatamente após seu término no Japão, a série foi transmitida pela Rede Bandeirantes no Brasil, em seu programa de sucesso na época, Band Kids. Mesmo sem alcançar.
um grande sucesso no Japão – talvez por tentar bater de frente com animes que estavam no ápice, como Pokémon – Bucky tornou-se rapidamente Cult no Brasil e América Latina, mantendo uma grande comunidade de fãs até hoje. Confesso que eu fui um dos que ficavam todas as tardes esperando o anime começar, aturando produções de qualidade duvidosa, como “O mago” e outros animes não tão bons.
Toda a história do anime ocorre em um universo paralelo composto de 12 “mundos” e um mundo zero, que é o central e conecta todos os outros. Nesses mundo humanos, monstros e a mais diversas criaturas convivem em harmonia, sendo observados pela princesa da torre pontiaguda, que se localiza no mundo zero. Repentinamente a harmonia da convivência dos seres desse mundo se desfaz, e a princesa adormece em um sono eterno.
Com isso, os chamados monstros encrenqueiros que ficavam confinados na cadeia da vida são libertados e passam a criar problemas em todos os mundos, confrontando os humanos e demais seres que ali vivem.
A grande arma utilizada pelas G.C.s na luta contra os monstros são os espíritos. São basicamente esferas rosadas que possuem vida e um grande poder de explosão, que ocorre toda vez que abrem suas mãos.
Esses espíritos podem ainda aprender habilidades especiais em conjunto com a G.C. que acompanham. O espírito principal, que pertencia a Spaak e passa para Bucky é chamado de Jibak (Jibaku na versão japosena), porém Bucky prefere chamá-lo de esquisito.
Os outros espíritos, seus donos e mundos, respectivamente chamam-se:
Bumby, de Pinky (Secandas); |
Bakzan, de Kai (Trios) |
Conde Bucklet, de Dartagnan, (Tetras) |
Sparkel, de Alí Baba (Pentas) |
Buzz, de Live (Hexas) |
Rekka, de Rimaru(Seteras) |
Bakuti, de Lucy (Octas) |
Jibak Spirit, de Dead (Novas) |
Thunder, de Hayaki (Dicas) |
Coronel Dann, de Hoan (Undiucus) |
Rei Jibak, foi do pai de Bucky, é único que consegue falar a língua humana e hoje protege Doidicus, o décimo segundo mundo sozinho |
No anime existiam também os chamados grandes soldados. Os G.S.s eram as grandes crianças que ultrapassaram a idade limite para tal, sendo convidadas a irem para o mundo zero, tornar-se grandes soldados e proteger a princesa, convite o qual foi rejeitado por Bucky. Spaak, a ex-melhor grande criança, Silver, avó de Pinky, e Funen, o mestre de Kai, recusaram o convite para se tornar Grandes Soldados e Hell é o único que aparece no anime.
Bucky é um dos animes mais polêmicos que foram transmitidos em tv aberta no país, mesmo que muito não tenham sido conta disso. O ótimo trabalho de dublagem também não sofreu cortes (o que é muito bom), levando à tv da época diversas cenas de homossexualismo.
A autora do mangá e do anime flerta bem com isso, inserindo o tema que ainda é tabu em países como o Brasil (vide as novelas e suas censuras recentes), e o mesclando com vários ideias que o anime passa, como bravura, dedicação, persistência, confiança em si mesmo e outros.
O anime não possui uma história lógica, e a mesma da diversos saltos e mudanças bruscas, mesmo em seus poucos episódios (26). Chegando perto do fim o ritmo é acelerado para dar conta de terminar logo, e o personagem acaba visitando um mundo por episódio, o que acaba tirando o brilho dos personagens secundários.
Apenas um único jogo chegou a ser anunciado sobre o anime, para o Game Boy Color em 2000, porém o projeto foi cancelado.
Veja o vídeo de abertura de Bucky, com a ótima dublagem da versão brasileira:
Se você é fã de animes antigos, gosta de nostalgia, está no site certo. Em breve traremos dezenas de outros animes e games que fizeram sucesso e marcaram época.
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