EUA poderá tirar do ar sites como Facebook, Youtube e Twitter

De acordo com matéria divulgada no site Digital Journal, o projeto de Lei de autoria do Senador Patrick Leahy que será votado nos Estados Unidos criará o que chamam de Internet Blacklist  Bill (IBB), onde qualquer site na Web pode ser tirado do ar, temporaria ou definitivamente.

A ideia do projeto é inverter a responsabilização de quem comete um ato ilícito na Internet. Hoje cada usuário responde por si próprio nos casos de cometer alguma ilegalidade, como enviar ao Facebook e Youtube imagens e vídeos de pedofilia, ou ofender alguém através de Tweets. Caso o projeto seja publicado, os sites que serão responsáveis pelos atos de seus usuários.

O Projeto de lei que já está sendo chamado de O Grande Firewall da América, viola princípios constitucionais dos EUA, principalmente o que trata a emenda número 1 americana e coloca em questão toda a liberdade de expressão que a Internet trouxe e que a mantém cada vez mais forte no decorrer da história. O motivo principal de sua criação é o poderoso Lobbing que a indústria de entretenimento exerce sobre o governo americano. Como as autoridades no mundo todo mostraram-se incapazes de controlar a pirataria de games, músicas, filmes, livros e software na internet, tentam agora repassar a responsabilidade para os grandes sites da internet.

Os sites que citamos aqui serão alguns dos maiores prejudicados, devido ao altíssimo número de usuários e as características de seus serviços. Porém quase todos os sites da web sofrerão influência, desde blogs, sites e fóruns que permitem comentários, até o chamados Chans, como o 4chan.org, onde o compartilhamento de imagens é praticamente anonimo e a responsabilização individual dos usuários sempre foi complicada.

Se você acha que isso não vai te afetar por estar no Brasil, saiba que a maioria dos grandes sites, principalmente redes sociais e sites de compartilhamento de informações tem seus servidores nos EUA.  

A matéria completa chamando atenção sobre o assunto você encontra aqui:

E o projeto de Lei completo (em inglês) está disponível do site do congresso federal americano: