De acordo com a firma de pesquisas ABI Research, a base de assinantes de TV por Assinatura no mundo está acima dos 886,5 milhões. Isso representa um crescimento anual de 6%, gerando no terceiro trimestre de 2013 uma receita de US$ 62,6 bilhões. Grande culpado desse crescimento são como era de se esperar os mercados emergentes como o Brasil, por exemplo. A melhora economica e social desses países vem possibilitando a assinatura desse tipo de serviço para classes sociais que antes não tinham condições para tal.
Também na pesquisa da ABI Research, temos uma previsão de que o mercado global de TV por assinatura passará de 1 bilhão de assinantes até o ano de 2018, conseguindo atingir assim uma receita anual de US$ 229,6 bilhões. Os países integrantes do BRIC (Brasil, Rússia, índia e China) sozinhos serão responsáveis por 68% desse aumento. Já em outras regiões como na Europa Ocidental, o crescimento foi de menos de 2%, continuando a tendência de diminuição de assinantes em países como Espanha e Itália, que perderam uma significativa quantidade de assinantes.
Também na América do Norte, o número de assinantes caiu. A queda foi pequena, menos de 1%, porém, já nos mostra sinais de uma indústria que está começando a ficar velha em comparação às novas soluções presentes como o streaming de conteúdo pela internet. Isso não é grande surpresa levando em consideração que nos países já mais economicamente maduros, TV por Assinatura não é novidade para a maioria das classes sociais. Porém, nos mercados emergentes esse tipo de serviço representa uma vitória de toda uma parcela da população, que feliz e empolgada acaba assinando sem nem olhar para outras alternativas.