E a pirataria de TV por assinatura continua ativa, mesmo após as ações da polícia civil que descobriram os esconderijos dos criminosos responsáveis pelas marcas “Azbox” e “Nazabox” no último mês.
Na tarde hoje fóruns especializados em pirataria de TV por assinatura disponibilizaram atualizações para que os receptores que estavam “mortos” há quase um mês voltassem a piratear canais de operadoras como Claro TV e OI TV (satélite antigo).
É a segunda vez que a polícia descobre um esconderijo da marca “Azbox”, apreende os equipamentos e o dinheiro, além de prender os responsáveis, e mesmo assim o serviço volta ao ar e continua ativo.
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As operadoras que formam hoje uma aliança contra a pirataria de TV lutam bravamente para aumentar as penas para quem distribui o sinal e para aqueles que utilizam de TV sem pagar. Hoje os usuários são enquadrados em crimes como estelionato e furto, mas as delegacias têm dificuldades em levar as denúncias à diante, devido a falta de tipificação específica.
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Já aqueles que distribuem o serviço ganhando milhões com a venda de receptores ilegais, respondem por crimes como o Descaminho e outras infrações administrativas por operarem redes de dados sem autorização das agência regulamentadoras.
A TV pirata é um mal que cresceu muito nos últimos anos, tornando o Brasil referência negativa para o mundo, já sendo apontado como o país que possui mais usuários de TV pirata no mundo. Marcas como Azbox e muitas outras utilizam o Paraguai para distribuir seus aparelhos à nível nacional, tendo inclusive criado diversas outras “marcas” para driblar a fiscalização nas aduanas.
Para quem ainda acha que a existência de TV pirata segura os preços da TV oficial está muito enganado: as operadoras não se cansam de divulgar que boa parte do custo das assinaturas vem da necessidade de compensar o rombo bilionário que a pirataria causa para a indústria.
Antes de comprar um receptor pirata achando que estará “fazendo um mal” para a operadora que você odeia, não se esqueça que em todas elas, bem como nas programadoras dos canais, existem pessoas como nós que trabalham e que precisam de uma indústria de TV por assinatura saudável para sobreviver.